sábado, 21 de novembro de 2009

EVA GREEN


Eva nasceu na França, filha da atriz Marlène Jobert e de um dentista sueco, Walter Green, e passou parte da infância na Inglaterra. Aos quatorze anos, assistindo ao filme A História de Adele H, com Isabelle Adjani, resolveu ser atriz como a mãe. Trabalhava no teatro, ainda adolescente, antes de ser lançada por Bernardo Bertolucci como uma lolita sensual no filme Os Sonhadores, que causou polêmica pelas várias cenas de nudez dela inseridas no enredo. Na época, ela criticou a imprensa americana que ficou chocada com o erotismo do filme: “Não entendo por que os americanos ficaram incomodados com isso. Não entendo por que eles não podem ver uma pessoa nua na tela e nós podemos ver um bebê ser assassinado num filme deles.”
Depois de filmar Cruzadas em Hollywood com o diretor Ridley Scott, ela alcançou o estrelato internacional como a bond girl Vesper Lynd, em Casino Royale, com o ator Daniel Craig. Em 2007 atuou novamente com Craig no filme A Bússola de Ouro, baseado no livro homônimo de Philip Pullman, no papel da bruxa Serafina Pekkala. Green também é bastante requisitada pelo mercado publicitário de moda e beleza, tendo feito campanhas para Armani, Christian Dior e Lancôme, mesmo depois de ter se tornado uma estrela internacional do cinema.

FATOS:
# Seu filme favorito é Gritos e Sussurros, de Ingmar Bergman.
# Tem uma irmã gemêa chamada Joy, nascida dois minutos antes dela.
# Apesar de sua imagem de cabelos negros desde que iniciou no cinema, Eva é loira de nascença.
# Ela gosta de realizadores que têm um mundo próprio.
# É atéia.
# Arredia à ostentação que o cinema proporciona, Eva já declarou que não quer ser uma estrela hollywoodiana. “Quero fazer simplesmente meu trabalho e desfrutá-lo. Meu objetivo é encontrar minha verdadeira identidade e mantê-la em mim.”
# Tem ascendência sueca,francesa, espanhola e turca.
# Sua cor favorita é o preto.
# Quando Eva estava crescendo, ela queria ser uma Egiptologista, após uma visita ao Louvre.

Hayley Williams


Hayley Nichole Williams, nasceu em Meridian, Mississippi,no dia 27 de dezembro de 1988. Ela é vocalista da banda de rock alternativo,Paramore (pronuncia-se "Per-a-mour"). A banda foi formada em Franklin, Tennessee em 2004. Após várias mudanças, o Paramore consiste de Hayley Williams (vocal e teclado), Josh Farro (guitarra solo e vocal de apoio), Jeremy Davis (baixo), Zac Farro (bateria) e Taylor York (guitarra base).
Hayley começou cantando na igreja e em paradas de ônibus. Ouvia as músicas que seus pais costumavam ouvir, depois de um tempo começou a gostar de 'N Sync. Hayley era uma garota tímida, mas quando completou seus 11 anos, quis encarar seriamente a música. Quando completou 13 anos, ela e seus pais se mudaram para Franklin, Tennessee. Durante esse período, ela entrou em uma banda de punk rock chamada "The Factory", onde conheceu Jeremy Davis (baixista do Paramore).Depois de um tempo, Hayley conheceu na escola os irmãos Farro, Zac e Josh, que tinham uma banda. Hayley disse a eles que sabia cantar e eles a convidaram para fazer parte do grupo. Em 2004 formaram a banda Paramore e a primeira canção que escreveram juntos foi "Conspiracy" que faz parte do primeiro álbum da banda. Em 2005, John Janick, fundador da gravadora Fueled by Ramen, fechou um contrato com eles.

Hayley Williams é classificada como uma soprano leggero. Seu alcance vocal registrado em suas músicas se tornou impressionante, e se encontra próximo a 3,4 oitavas (D3-A6), e percebe-se que sua voz está em constante evolução. De acordo com ela, seu alcance real costumava ser de 4,5 oitavas, até ter uma bolha de sangue nas cordas vocais por esforço excessivo em Agosto de 2006, o que reduziu sua extensão para 4 oitavas, quando saudável, o que podemos ver que é verdade, visto que, durante a sua execução do A6 em whistle register ela aparentar conseguir subir ainda mais notas.

Em 2009, Hayley e o Paramore lançaram um novo álbum chamado Brand New Eyes. Na capa do CD é encontrada a foto de uma borboleta repartida em três partes. Ela disse a uma entrevista a MTV que essa borboleta foi encontrada intacta na entrada da casa de sua mãe e então ela a pegou, pregou com os alfinetes na grade de sua casa e o fotógrafo (e amigo da banda) Ryan Russel cuidou da parte das imagens. "Eu achei a borboleta na rua da minha mãe há um tempo atrás… morta e completamente intacta. Após escrever a letra de "brick" com um dos versos que dizia "os ângulos estavam todos errados, agora ela está arrancando as asas das borboletas"… a imagem que escolhemos para essa música foi a borboleta que achei. Nós apenas cortamos as asas e prendemos a borboleta em partes separadas, mas em ordem, na grade do meu quintal. Hayley disse em uma entrevista para a MTV: "No meu ponto de vista, isso representa que pedaços quebrados, mesmo que individualmente, ainda podem formar uma grande figura. Não importa se elas têm um propósito próprio, uma vez que estejam juntas".

Hayley fez participações especiais em várias canções de diversos grupos musicais, mas em uma atitude mais ousada ela rescentemente fez uma participação na trilha sonora do filme Jennifer's Body, estrelado pela atriz Megan Fox, com uma performance solo[5]. Em 2 de outubro de 2009, durante a brand new eyes tour, Hayley Williams ficou infectada com laringite e a turnê teve de ser adiada. Essa não foi a primeira vez que Hayley sofreu com problemas na garganta que a forçou a atrasar shows.

Regina Spektor


Regina Spektor nasceu em Moscou, ainda na extinta União Soviética, numa família de músicos: seu pai, um fotógrafo, era também um violinista amador, e sua mãe era uma professora de música da Universidade de Música Russa (agora ela leciona em uma escola pública em Mount Vernon, Nova Iorque. Regina aprendeu a tocar piano praticando em um "Petrof" que sua mãe havia ganhado de seu avô. Ela também conviveu com a música de bandas de rock como The Beatles, Queen, e The Moody Blues graças a seu pai, que trouxe cassetes da União Soviética. A família deixou o país em 1989, quando Regina tinha nove anos, durante o período da Perestroika, quando era permitido que os cidadãos judeus emigrassem. Nessa ocasião, Regina teve que deixar seu piano para trás. A importância dos estudos de piano fez com que seus pais pensassem duas vezes antes de sair do país, mas por razões políticas e religiosas decidiram fazê-lo. Viajando primeiro para a Áustria e depois para a Itália, sua família se estabeleceu no Bronx, em Nova Iorque, onde Regina se formou na SAR Academy, uma escola yeshiva de médio porte. Ela então, cursou dois anos na Frisch School e outros dois na Fair Lawn High School, onde terminou seus estudos.
Regina no começo se interessava apenas por música clássica, mas depois passou a se interessar também por hip hop, rock, e punk.

Em Nova Iorque, Regina estudou piano clássico com Sonia Vargas, um professora da Escola de Música de Manhattan.Onde foi declarada superdotada, Regina estudou com Vargas—a qual seu pai conheceu por meio do violinista Samuel Marder, marido de Vargas—até fazer 17 anos. Apesar de sua família não ter podido trazer seu piano da Rússia, Regina achou um piano no porão de sua Sinagoga, e também praticava em cima da mesa e outras superfícies.
Regina sempre fazia músicas em casa, mas passou a se interessar por um estilo mais formal de compor suas músicas durante sua visita a Israel pelo Instituto Nesiya na adolescência, quando atraiu a atenção de outras crianças na viagem devido às músicas que fez enquanto estava caminhando. Foi então que ela se deu conta de que tinha aptidão para compor músicas.
Ela gradualmente ganhou reconhecimento através de suas performances no cenário do Antifolk na cidade de Nova Iorque.

Regina disse que já criou mais de 700 músicas, mas raramente as escreve. Ela também nunca aspirou a escrever as músicas por si mesma, mas as músicas parecem apenas fluir por ela. Sua músicas normalmente não são autobiográficas, mas sim baseadas em cenários e personagens criados em sua imaginação.Suas músicas mostram infuências que incluem folk,punk, rock, judaica,russa,hip hop,jazz,e música clássica.Seu estilo faz comparação a Tori Amos and Fiona Apple,e o estilo vocal de Björk. Regina diz que ela trabalha duro para assegurar que cada música tenha um estilo musical próprio, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um estilo distinto para sua música como um todo.
Regina possui um amplo alcance vocal e usa toda a extensão de sua voz. Ela também explora a variedade de diferentes e algo heterodoxas técnicas vocais, como versos contendo apenas barulhos e zunidos feitos por seus lábios, além de Beatbox usado no meio de suas músicas. Também faz uso de técnicas musicais muito pouco utilizadas, como baquetas, batendo em uma cadeira ou no próprio piano para fazer o ritmo. Parte de seu estilo resulta do exagero de certos aspectos de vocalização. Ela também usa um forte sotaque de Nova Iorque em algumas palavras, que, diz ela, é devido a seu amor por Nova Iorque e sua cultura.
Suas letras são igualmente elétricas, geralmente tomando forma de narrativas abstratas ou estudo de personagens em primeira pessoa, similar a estórias curtas ou vignettes. Regina geralmente canta em inglês, embora algumas vezes inclui palavras ou versos em latim, russo, francês e outras línguas em suas músicas. Algumas das letras de Regina Spektor incluem alusões à literatura,como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway em "Poor Little Rich Boy"; The Little Prince em "Baobabs", Virginia Woolf e Margaret Atwood em "Paris"; Ezra Pound e William Shakespeare em "Pound of Flesh"; Boris Pasternak em "Après Moi"; Sansão e Dalila em "Samson" e Oedipus o Rei em "Oedipus".

Nos seus primeiros álbuns, muitas das faixas tiveram uma produção com voz excessivamente seca, pouca reflexão acústica ou atraso (delay) adicionado. Entretanto, nos discos mais recentes, boa parte das faixas, particularmente em Begin to Hope, têm maior ênfase na produção da música e contaram com instrumentos tradicionais do pop e rock.
Regina disse que as gravações que mais a impactaram foram as de "bandas cuja música era realmente envolvida",especialmente falando de The Beatles, Bob Dylan, Billie Holiday, Radiohead, Tom Waits, e Frédéric Chopin como influências primárias.
O primeiro tour nacional foi acompanhando a banda The Strokes, abrindo seus shows no tour de 2003–2004 Room on Fire, ocasião em que ela e a banda gravaram a música "Modern Girls & Old Fashion Men". Kings of Leon também abria os shows do The Strokes, e eles convidaram Regina para abrir seus próprios shows em um tour na Europa logo em seguida. Em Junho de 2005, Regina abriu o show da banda inglesa Keane em sua tour norte americana do álbum Hopes and Fears, onde se apresentou no Radio City Music Hall no dia 7 de Junho de 2005. Em seu tour em 2006 do álbum Begin to Hope, Regina se apresentou em dois shows no Teatro Town Hall em Nova Iorque nos dias 27 e 28 Setembro.
Subseqüentemente, ela apareceu no Late Night with Conan O'Brien(duas vezes), The Tonight Show with Jay Leno (duas vezes), Jimmy Kimmel Live, Last Call with Carson Daly (cinco vezes), Late Show with David Letterman, CBS News Sunday Morning, Good Morning America e Rove Live na Australia.Desde janeiro de 2005, Regina se apresenta num Piano Baldwin Baby Grand vermelho brilhante.Ela também toca uma guitarra semi-acústica Wildkat da Epiphone.

Ainda que geralmente apresente apenas material próprio, Regina cantou seus primeiros covers em 2005, músicas de Leonard Cohen e Madonna para o 2º Festival Anual de Música e Herança Judaica na 92nd Street Y em Nova Iorque.
Em 2006 e 2007, Regina embarcou num tour pelos Estados Unidos e Europa, lotando muitos clubes e teatros. Ela também fez um cover de John Lennon da música "Real Love" no Centro de Arte e Performance Purchase no Dia 28 de Março de 2007, um show beneficente para o conservatório de Música.Também em 2007, Regina gravou "Real Love" para o cd Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur, que foi lançado em junho do mesmo ano. Em 2007, a música On The Radio foi tema do casal Dona Vilma e Delegado Silva, no capítulo final de "Malhação 2007". Ela também gravou uma nova música para a trilha sonora do Filme "Crônicas de Nárnia: Prícipe Caspian" chamada "The Call" e em Agosto de 2008, Fidelity foi adicionada à trilha sonora da novela Global "A Favorita".

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Natalie Portman



Natalie Portman é o nome artístico de Natalie Hershlag, nascida em Jerusalém,Israel, no dia 9 de Junho de 1981.
Portman é filha única do médico israelita Avner Hershlag e da dona-de-casa, e agora sua agente, Shelley Stevens. Quando a atriz tinha apenas quatro anos, sua família mudou-se para os Estados Unidos da América. A atriz é judia e vegetariana desde os oito anos. Portman frequentou a Universidade de Harvard, onde formou-se em 2003 em psicologia e a "Universidade Hebraica de Jerusalém", onde graduou-se em 2004. Desde os quatro anos pratica aulas de dança e sabe falar fluentemente inglês e hebraico e tem conhecimentos de francês e alemão.
Quando tinha dez anos, um agente da marca Revlon a convidou para ser modelo, mas Portman recusou dizendo que preferia ser atriz. Aos doze anos, iniciou sua carreira de atriz com o filme O Profissional, de Luc Besson. Após o sucesso do filme, Portman foi convidada para aparecer em diversas produções como Everyone Says I Love You de Woody Allen, Marte Ataca!, de Tim Burton, Heat de Michael Mann, Beautiful Girls e Em Qualquer Outro Lugar, sendo que no último, a atriz recebeu uma nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante.



Seu trabalho, no entanto, só foi melhor reconhecido após interpretar Padmé Amidala na recente trilogia de filmes Star Wars, a atriz trabalhou em: Star Wars Episódio I: Ameaça Fantasma, em 1999, Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones, em 2002 e em Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith, em 2005. Outros dois grandes destaques de sua carreira foram os filmes Closer - Perto Demais e V de Vingança, no primeiro Portman interpretou uma stripper, por esse papel, a atriz ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2005. Já no segundo, Portman raspou a cabeça para interpretar sua personagem Evey, na adaptação do graphic novel de Alan Moore, V de Vingança, sendo considerada por muitos como uma das atrizes mais talentosas e respeitadas de sua geração.



A atriz também apareceu em diversos projetos como Cold Mountain de Anthony Minghella, Garden State, Paris, je t'aime, Sombras de Goya, A Loja Mágica de Brinquedos com Dustin Hoffman, The Darjeeling Limited, My Blueberry Nights, A Outra com Scarlett Johansson, entre muitos outros. Em 2008, estreou na direção de dois filmes: Eve e Nova York, Eu Te Amo, onde além de dirigir também atua. A atriz deverá aparecer ainda nos filmes "Brothers", "Love & Other Impossible Pursuits", "Hesher", "Your Highness", "Black Swan" e Thor.

domingo, 25 de outubro de 2009

Cult

Cult ou clássico cult é a denominação dada a tudo que seja relacionado com a cultura popular (cinema, quadrinhos, televisão, música, games, etc.) que possua um grupo de fãs dedicados. Geralmente, algo cult continua a ter admiradores e consumidores mesmo após não estar mais em evidência, devido à produção interrompida ou cancelada. Muitas obras e franquias, inclusive, atingem status de cult depois que suas "vidas úteis" supostamente expiraram.

Filme cult é um termo coloquial para filmes que agregam grupos de fãs devotos, mas que não alcançam uma fama e reconhecimento considerável. Eventualmente os fãs se identificam com o filme por um senso do ridículo, ao invés de um mérito artístico. As características em um filme cult podem incluir uma trilha sonora obscura, conceitos e ciências fictícios criados na história, ou personagens estranhos. Geralmente são filmes de conteúdo original, e de roteiro também original, que tentam passar uma mensagem inovadora, muitas vezes de forma subliminar, de múltipla interpretação e de difícil compreensão pelo grande público (habituado a visões mais convencionais da realidade). Por assim ser, geralmente são enquadrados em filmes alternativos, filmes B e undergorunds. Esses filmes não se preocupam em agradar ao grande público, não seguem fórmulas holiwoodianas de grande sucesso, não entram nos grandes circuitos, e geralmente não alcançam grandes bilheterias, e portando, na grande maioria das vezes, não interessam às grandes produtoras. No entanto, agradam um pequeno público de gosto peculiar e mais refinado, que tenta extrair a mensagem que o autor quer passar, e a utiliza como fonte de conhecimento, e as vezes até como filosofia de vida. Pela relativa escassez desse material, esses filmes acabam por serem cultuados e amplamente debatidos por seus fieis “seguidores”. Logicamente, todos esses critérios de definição são relativos, não sendo possível analisá-los de forma absoluta. Alguns filmes cult podem sim ser "mainstream" nos seus países de origem (são culturas diferentes, e o que é inovador e alternativo para uns pode ser comum e massivamente atraente para outros), alguns filmes são bem divulgados e possuem elementos (como a violência) que atraem o gosto do grande público e se tornam grandes bilheteirias, e nem por isso deixam de ser cult.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Carmen Miranda

Carmen Miranda recebeu o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha quando foi batizada no local onde nasceu, a freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, conselho de Marco de Canaveses, em Portugal. Era a segunda filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha e de Maria Emília Miranda. Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, graças ao gosto que seu pai tinha por óperas.
Pouco depois de seu nascimento, seu pai, José Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Em 1910, sua mãe, Maria Emília seguiu o marido, acompanhada da filha mais velha, Olinda, e de Carmen, que tinha menos de um ano de idade. Carmen nunca voltou à sua terra natal, o que não impediu que a câmara do concelho de Marco de Canaveses desse seu nome ao museu municipal.
No Rio, seu pai abriu um salão de barbeiro na rua da Misericórdia, número 70, em sociedade com um conterrâneo. A família estabeleceu-se no sobrado acima do salão. Mais tarde mudaram-se para a rua Joaquim Silva, número 53, na Lapa.
O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra Você Gostar de Mim" ("Taí") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, já era apontada pelo jornal O País como "a maior cantora brasileira".
Em 20 de Janeiro de 1936, estreou o filme Alô, Alô Carnaval com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do Rádio". No mesmo ano, as duas irmãs passaram a integrar o elenco do Cassino da Urca de propriedade de Joaquim Rolla. A partir de então as duas irmãs se dividiram entre o palco do cassino e excursões freqüentes pelo Brasil e Argentina.
Em 29 de maio de 1939 Carmen estreou no espetáculo musical "Streets of Paris", em Boston, com êxito estrondoso de público e crítica. As suas participações teatrais tornaram-se cada vez mais famosas. Em 5 de março de 1940, fez uma apresentação perante o presidente Franklin d. Roosevelt durante um banquete na Casa Branca.
Em 1946, Carmen era a artista mais bem paga de Hollywood e a mulher que mais pagava imposto de renda nos EUA. Em 17 de março de 1947 casou-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908. Antes, Carmen mantivera romances com vários astros de Hollywood e também com o músico brasileiro Aloysio de Oliveira, integrante do Bando da Lua.
Antes de partir para a América, Carmen namorou o jovem Mário Cunha e o bon vivant Carlos da Rocha Faria, filho de uma tradicional família do Rio de Janeiro. Já nos EUA, Carmen manteve casos com os atores John Wayne e Dana Andrews.
O casamento é apontado por todos os biógrafos e estudiosos de Carmen Miranda como o começo de sua decadência física. Seu marido, antes um simples empregado de produtora de cinema, tornou-se "empresário" de Carmen Miranda e conduzia mal seus negócios e contratos. Também era alcoólatra e pode ter estimulado Carmen Miranda a consumir bebidas alcoólicas, das quais ela logo se tornaria dependente. O casamento entrou em crise já nos primeiros meses, mas Carmen Miranda não aceitava o divórcio pois era uma católica convicta. Engravidou em 1948, mas sofreu aborto espontâneo depois de uma apresentação.
Desde o início de sua carreira americana, Carmen fez uso de barbitúricos para poder dar conta de uma agenda extenuante. Adquiria as drogas com receitas médicas pois, na época, elas eram receitadas pelos médicos sem muitas preocupações com efeitos colaterais. Nos Estados Unidos, tornou-se dependente de vários outros remédios, tanto estimulantes quanto calmantes. Por ser também usuária de tabaco e álcool, o efeito das drogas foi potencializado. Por conta do uso cada vez mais freqüente, Carmen desenvolveu uma série de sintomas característicos do uso de drogas, mas não percebia os efeitos deletérios, que foram erroneamente diagnosticados como estafa por médicos americanos.
Em 3 de dezembro de 1954, Carmen retornou ao Brasil após uma ausência de 14 anos. Seu médico brasileiro constatou a dependência química e tentou desintoxicá-la. Ficou quatro meses internada em tratamento numa suíte do hotel Copacabana Palace. Carmen melhorou, embora não tenha abandonado completamente drogas, álcool e cigarro. Os exames realizados no Brasil não constataram alterações de freqüência cardíaca.
Ligeiramente recuperada, retornou para os Estados Unidos em 4 de abril de 1955. Imediatamente começou com as apresentações. Fez uma turnê por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e voltou a usar barbitúricos.
No início de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.
Aurora Miranda, sua irmã, recebeu na mesma madrugada um telefonema do marido de Carmen Miranda avisando sobre o falecimento. Aurora Miranda passou então a notícia para as emissoras de rádio e jornais. Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte de Carmen Miranda em edição extraordinária do Repórter Esso.
Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro. Sessenta mil pessoas compareceram ao seu velório realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, "Taí", um de seus maiores sucessos.
No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Negrão de Lima assinou um decreto criando o Museu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo.
Hoje, uma herma em sua homenagem se localiza no Largo da Carioca, no Rio.
Apesar de ter morado quase toda a sua vida no Brasil e nos Estados Unidos, Carmen Miranda nunca se naturalizou cidadã de qualquer um destes países. Portanto, sempre manteve a nacionalidade portuguesa que tinha por ter nascido em Portugal, assim como sempre foi legalmente estrangeira no Brasil e nos Estados Unidos.

Intervenção Urbana


É um tipo de manifestação artística, geralmente realizada em áreas centrais de grandes cidades. Consiste em uma interação com um objeto artístico previamente existente (um monumento, por exemplo) ou com um espaço público, visando colocar em questão as percepções acerca do objeto artístico. Consiste em um desafio ou, no mínimo, um comentário sobre um objeto (eventualmente, um objeto artístico) preexistente, através de grafites, cartazes, cenas de teatro ao ar livre ou acréscimo de outros elementos plásticos, de forma a modificar o significado ou as expectativas do senso comum, quanto a esse objeto.
Embora a intervenção, por sua própria natureza, tenha um caráter subversivo, atualmente é tida como legítima manifestação artística, muitas vezes patrocinada pelo Poder Público. Mas, quando não autorizada, quase certamente será considerada como vandalismo e não como arte. Intervenções não autorizadas ou ilegais frequentemente alimentam o debate sobre os limites entre a arte e o simples vandalismo.
Essa forma de manifestação também expande os conceitos de arte pois, afinal, se uma pedra pintada de vermelho, uma ilha encoberta por um pano e um homem andando de saia numa avenida movimentada de São Paulo são exemplos de manifestações artísticas, então o que (não) seria arte?
A intervenção é sempre inusitada, realizada a céu aberto e por ter um caráter crítico, seja do ponto de vista ideológico, político ou social, referindo-se a aspectos da vida nos grandes centros urbanos. Uma poesia embaralhada numa estação de metrô, por exemplo, é um convite para que as pessoas parem sua maratona frenética e dediquem alguns minutos para decifrar aquelas palavras. Mas as intervenções urbanas também podem ter outros alvos, como a marginalização da arte, problemas sociais, ambientais e outros.
No Brasil, essa prática foi introduzida pelos grupos 3nós3, Viajou sem passaporte e Manga Rosa. Alguns grupos dedicados a esse tipo de arte urbana são contra os museus, pois afirmam que essas instituições trancafiam a arte, restringindo-a a um certo tipo de fruição e a determinada classe social. O grupo 3nós3 é um desses: "presenteou" numa madrugada os museus de São Paulo com um cartaz com a frase "O que está dentro fica, o que está fora se expande". A prática da intervenção urbana ganhou muita força no Brasil a partir do final da década de 90, principalmente devido a atuação dos coletivos artísticos que se formaram em diversas cidades do país.

Terrorismo Poético


ESTRANHAS DANÇAS NOS SAGUÕES de Bancos 24 Horas. Shows pirotécnicos não autorizados. Arte terrestre, trabalhos- telúricos como bizarros artefatos alienígenas espalhados em Parques Nacionais. Arrombe casas mas, ao invés de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas. Rapte alguém e faça-o feliz. Escolha alguém aleatoriamente e convença-o de que ele é herdeiro de uma enorme, fantástica e inútil fortuna: digamos 8000 quilômetros quadrados da Antártida, ou um velho elefante de circo, ou um orfanato em Bombaí, ou uma coleção de manuscritos alquímicos. Mais tarde, ele irá dar-se conta de que acreditou por alguns poucos momentos em algo extraordinário, & talvez, como resultado, seja levado a buscar uma forma mais intensa de viver. Pregue placas comemorativas de latão em locais (públicos ou privados) onde experimentaste uma revelação ou tiveste uma experiência sexual particularmente especial, etc. Ande nú por aí.
A Arte do grafitti emprestou alguma graça à metrôs horrendos & rígidos monumentos públicos. A arte Poético-Terrorista também pode ser criada para locais públicos: poemas rabiscados em banheiros de tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques e restaurantes, arte xerocada distribuída sob limpadores de pára-brisa de carros estacionados, Slogans em Letras Grandes grudados em muros de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários aleatórios ou escolhidos (fraude postal), transmissões piratas de rádio, cimento fresco...
Uma requintada sedução levada adiante não apenas pela satisfação mútua, mas também como um ato consciente por uma vida deliberademente mais bela: este pode ser o Terrorismo Poético definitivo. O Terrorista Poético comporta-se como um aproveitador barato cuja meta não é dinheiro, mas MUDANÇA.
Não faça TP para outros artistas, faça-o para pessoas que não perceberão (pelo menos por alguns momentos) que o que acabaste de fazer é arte. Evite categorias artísticas reconhecidas, evite a política, não fique por perto para discutir, não seja sentimental; seja impiedoso, corra riscos, vandalize apenas o que precisa ser desfigurado, faça algo que as crianças lembrarão pelo resto da vida - mas só seja espontâneo quando a Musa do TP tenha te possuído.
Fantasia-te. Deixa um nome falso. Seja lendário. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte

Capítulo de "Caos, os Panfletos do Anarquismo Ontológico" (parte um de "Z. A. T."), de Hakim Bey.


O Sexo da Borboleta


O que é
A posição da "Borboleta" também vem dos textos milenares do Tao que, além de detalhar regras de convivência entre homens e mulheres, dá dicas para melhorar o desempenho sexual entre o casal.

Como fazer

Esta posição se chama "Borboleta" não pela forma que ela faz, mas sim pelos movimentos da mulher. O homem se deita de costas, com a barriga para cima e com as pernas levemente espaçadas. A mulher chega de costas para o parceiro e se senta sobre os quadris dele, inserindo o pênis na vagina ao poucos, inclinando o corpo para frente apoiada pelas mãos, que podem ser posicionadas na perna dele - ou nos próprios tornozelos. Para se movimentar, a parceira usa as pernas para erguer e descer os quadris lentamente sobre o pênis – o que parece com o voo da borboleta.

Porque dá prazer
A posição é excelente para estimular o ponto G, já que a entrada do pênis na vagina por meio desse ângulo faz com que a região seja tocada em cheio. A “Borboleta” também costuma dar bastante prazer aos homens, que gostam de ver o bumbum das suas parceiras se movimentarem, além de acompanhar de perto a penetração. Sucesso garantido para esquentar o clima na cama!

(extraído do site Amor & Sexo - Fonte: Carol Hungria/blogs.abril.com.br)

sábado, 3 de outubro de 2009

Maria Flor


Maria Flor Leite Calaça nasceu em 31 de agosto de 1983, no Rio de Janeiro. Começou sua carreira no cinema no longa-metragem O Diabo a Quatro, em 2003. Na televisão, seu primeiro trabalho foi na telenovela Malhação em duas temporadas fazendo duas personagens. No ano seguinte á última personagem em malhação, integrou o elenco do remake de Cabocla. É filha do cineasta Joaquim Pedro de Andrade.

Em 2005, esteve no elenco da novela Belíssima como uma jovem que vai para o estrangeiro na busca de emprego e entra, contra a sua vontade, numa rede de prostituição internacional.

Prêmios

  • Melhor atriz coadjuvante no festival de Belém por Quase Dois Irmãos;
  • Melhor atriz revelação no prêmio Qualidade Brasil por "Cabocla";
  • Melhor atriz nos festivais de Manaus e Cuiabá por O Diabo a Quatro.

sábado, 12 de setembro de 2009

Katy Perry




Katheryn Elizabeth Hudson nasceu no dia 25 de outubro de 1984 em Santa Bárbara, California. É a segunda filha do casal de pastores Keith e Mary Hudson. Em uma entrevista com o Jornal Metro Internacional de Portugal, Katy Perry disse que possue ascendência portuguesa por parte da mãe. Katy também é sobrinha dos diretores e roteiristas cinematográficos Frank e Eleanor Perry. Quando criança, Katy ouvia apenas músicas evangélicas e era proibida de ouvir as de outros géneros, pois seus pais consideravam-nas "músicas seculares". Desde sua infância já cantava publicamente em restaurantes e reuniões familiares, momento em que seus talentos musicais foram descobertos; consequentemente, Katy passou a cantar no coro musical de sua igreja. Durante sua infância, Katy participava de escolas dominicais, acampamentos religiosos e chegou a fazer aulas de dança em Santa Bárbara. Ela e sua irmã praticavam canto através de fitas cassetes, que eram frequentemente furtados por Katy para treinar sozinha. Aos dezesseis anos, Katy matriculou-se na Academia de Música do Oeste em Santa Bárbara, onde aprendeu ópera italiana por um pouco tempo.
Durante a adolescência, Katy começou a ouvir algumas músicas não-religiosas como as do Queen, The Beach Boys, Joni Mitchel, Cyndi Lauper e Alanis Morissette, o que de fato influenciou, mais tarde, no género musical de sua carreira. Aos seus quinze anos de idade, deslocou-se de Santa Barbara para Nashville, onde trabalhou com algumas pessoas ligadas à música country e gravou alguns demos. Ela assinou com a Red Hill Records e lançou seu primeiro álbum em 2001, conhecido como Katy Hudson de género gospel.


A cantora mudou seu nome artístico de "Katy Hudson" para "Katy Perry" pois seu primeiro nome artístico é muito parecido com a da atriz Kate Hudson e além disto, o nome 'Perry' era o sobrenome de solteiro de sua mãe. Em 2003 Katy Perry assinou contrato com a Island Def Jam Records e gravou um álbum The Matrix como vocalista. The Matrix já havia trabalhado com outros cantores como Avril Lavigne, Liz Phair e Britney Spears, entre outros artistas. Nessa época, a cantora começou a chamar a atenção dos grandes produtores e executivos da indústria musical com alguns hits como "broken". Em 2005, assinou com a Columbia Records e conheceu o produtor musical Glen Ballard, com quem compôs algumas canções como "Box", "Diamonds" e "Long Shot", que vieram a constituir o álbum (A) Katy Perry. Mas, o álbum foi cancelado e algumas canções foram renomeadas e passaram a pertencer à Kelly Clarkson.


domingo, 16 de agosto de 2009

Geração Beat


É um termo usado tanto para descrever um grupo de escritores americanos,que vieram a se tornar conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles escreveram e inspiraram (posteriormente chamados beatniks, nome este que até hoje não se sabe de onde é sua origem, é considerado por muitos de ser um termo pejorativo).

As principais obras da geração Beat na literatura são Howl (1956) de Allen Ginsberg; Naked Lunch (1959) de William S. Burroughs e On the road (1957) de Jack Kerouac. Tanto Howl quanto Naked Lunch foram o foco da prova de obscenidade que ajudaram a liberar o que poderia ser publicado nos Estados Unidos.

On the road transformou o amigo de Kerouac, Neal Cassady, em um herói dos jovens. Os membros da Geração Beat rapidamente desenvolveram uma reputação como os novos boêmios hedonistas que celebravam a não-conformidade e a criatividade espontânea. O adjetivo beat, do inglês, tinha as conotações de "cansado" ou "baixo e fora", mas quando usado por Kerouac esse também incluía as paradoxais conotações de "upbeat", "beatific", e a associação musical de ser "na batida".

Os escritores Beat davam enfâse em um engajamento visceral em experiências com as palavras combinadas com a busca a um entendimento espiritual mais profundo (ex.: muitos deles desenvolveram interesse no Budismo). Ecos da Geração Beat podem ser vistas em muitas outras subculturas ex."hippies","punks", etc.).



segunda-feira, 13 de julho de 2009

RITA LEE


Nascida Rita Lee Jones, no dia 31 de dezembro de 1947, é a filha mais nova de Charles Fenley Jones (imigrante norte-americano) e de Romilda Padula (filha de italianos). Seus pais tiveram outras duas filhas, Mary Lee e Virginia Lee. Rita foi educada no colégio francês paulistano Liceu Pasteur, e hoje fala fluentemente português, inglês, francês, espanhol e italiano. Também chegou a cursar Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1967, na mesma turma da atriz Regina Duarte, mas deixou a universidade durante o primeiro período.

Durante a infância, teve aulas de piano com a musicista clássica Magdalena Tagliaferro. Na adolescência começa a se apresentar em colégios como componente do Tulio's trio. Em 1963, forma um conjunto com mais duas garotas, as Teenage Singers, que participam de shows e de festas colegiais. No ano seguinte elas conhecem um trio masculino, Wooden faces. Os dois grupos se juntam, formando o Six Sided Rockers, banda que depois se chamará O'Seis, que chega a gravar um disco compacto com duas músicas. Com a saída de três componentes, sobram Rita, Arnaldo e Sérgio que passam a se chamar O Konjunto. Por sugestão de Ronnie Von, o grupo passou a chamar-se Os Mutantes.

Entre 1966 e 1972 foi, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, integrante da banda Os Mutantes, cantando, tocando flauta e percussão, além de performances bissextas no sintetizador, no banjo e manipulando bizarrices como um gravador portátil (na música Caminhante Noturno) e uma bomba de dedetização (em Le Premier Bonheur du Jour) e sendo letrista. Em 1967, a banda acompanhou Gilberto Gil no IIIFestival de Música Popular Brasileira (TV Record), na apresentação da canção antológica Domingo no Parque. Rita gravou seis discos com a banda, entre 1968 e 1972, e foi casada com o companheiro de banda, Arnaldo (o divórcio seria assinado somente em 1977).
Rita foi expulsa dos Mutantes em 1972 pois, seus companheiros achavam que ela não tinha o virtuosismo necessário para tocar o rock progressivo, novo interesse da banda.
Depois de um curto período de depressão, formou com a amiga Lúcia Turnbull uma dupla no estilo glam rock(ou glitter rock), As Cilibrinas do Éden, cuja única gravação, ao vivo, no festival Phono 73, foi lançada recentemente, mais de 35 anos depois. Uma das músicas da dupla daria origem ao hit Shangrilá, em 1980.

Rita e Lúcia desistem da dupla e formam a banda Tutti - frutti. Rita, além de cantar, tocava piano, sintetizador, gaita e violão. Conseguem um contrato com a gravadora Somlivre, mas esta exige que o grupo assine como Rita Lee e Tutti-frutti. Durante a gravação do primeiro disco, Lúcia Turnbull deixa o grupo. Deste disco o hit é Menino Bonito. Mas é com o discoFruto Proibido, de 1975, que Rita alcança a consagração nacional, com vários sucessos como Agora só falta você, Esse tal de roque enrow e especialmente Ovelha negra. Fruto Proibido torna-se uma espécie de manual para fazer-se rock em português.

Em 1976, conhece o músico carioca Roberto de Carvalho e inicia uma parceria musical/amorosa de sucesso, que segue até os dias atuais. Com ele, Rita dá à luz ao seu primeiro filho, Beto Lee em 1977, seguido por João em 1979, e Antonio em 1981.
No fim da década de 70 e durante todos os anos 80, Rita e Roberto emplacam sucesso após sucesso nas paradas. Contudo, Rita ainda passa por intervenções cirúrgicas na época: uma devido a calos nas cordas vocais e outra na face, devido a um acidente de carro.


Em 1991, Rita separa-se temporariamente de Roberto de Carvalho (ao menos profissionalmente) e inicia a bem-sucedida turnê voz-e-violão Bossa 'n' Roll, seguida do disco Rita Lee, dedicado a um rock'n'roll mais purista. O casal só viria a dividir o palco novamente em 1995. Em dezembro de 1996, Rita casa-se legalmente com Roberto de Carvalho, passando a assinar Rita Lee Jones Carvalho.

Rita teve seu nome envolvido com drogas durante muito tempo. Experimentou maconha, mescalina e LSD no final dos anos 60, e em agosto de 1976, durante sua primeira gravidez, foi presa por porte de maconha. Na década de 80, interna-se em uma clínica de reabilitação devido a uma combinação de uso de drogas e stress (já havia sido hospitalizada por estafa no início dos anos 70, e voltou a ser internada pelo mesmo motivo em 2004). Em 1995, pouco antes de abrir o primeiro show dos Rolling Stones em solo brasileiro, deu entrada no hospital por overdose, e no ano seguinte, sob efeito de barbitúricos, sofreu uma queda da varanda no segundo andar de seu sítio, esfacelando seu côndilo maxilar e tendo que passar por uma cirurgia para colocação de pinos de titânio. Os médicos teriam dito que, após o acidente, ela jamais voltaria a cantar. Contudo, depois da cirurgia bem-sucedida e diante da possibilidade de retomar sua carreira, Rita teria se comprometido a largar as drogas, o que, segundo uma declaração da cantora ao programa Fantástico, (Rede Globo), só fez totalmente em janeiro de 2006, depois de procurar ajuda em um hospício.

No final de 2005, Rita tornou-se avó pela primeira vez. Sua neta Izabella, filha de Beto Lee, ocupou boa parte do seu ano de 2006. Apesar disso, nesse ano Rita estreou uma mini-turnê que percorreu pequenas cidades de interior e tinha como objetivo testar o repertório da turnê que pretende fazer em 2007 como comemoração aos seus 40 anos de carreira.
Em seus 40 anos de carreira, Rita Lee imortalizou vários sucessos: "Agora só falta você", "Coisas da vida", Esse tal de roque enrow, Menino Bonito, Ovelha Negra, Fruto Proibido, Luz del Fuego, Arrombou a festa, Jardins da Babilônia, " Eu e meu gato", Agora é moda, Chega mais, Mania de você, Doce vampiro, Lança Perfume, Saúde, Flagra, Pega Rapaz, Bwana, Obrigado não, Erva Venenosa, Desculpe o Auê, além da mais recente Amor e sexo e Tudo Vira Bosta .




MARILYN MONROE

Marilyn Monroe nasceu em 01 de junho de 1926. Como a identidade de seu pai era desconhecida, recebeu o nome de Norma Jean Baker. Muitos biógrafos acreditam que o pai biológico de Marilyn era Charles Stanley Gifford, um agente de vendas do estúdio RKO, onde Gladys Pearl Monroe, a mãe de Marilyn, trabalhava. Ela era editora de filmes, mas problemas psicológicos a impediram de permanecer no emprego e ela foi levada para uma instituição de tratamento psiquiátrico. A certidão de nascimento diz que o segundo marido de Gladys, Martin Edward Mortensen, é que é o pai biológico de Marilyn. Numa entrevista ao canal de televisão Lifetime, James Dougherty, o primeiro marido de Marilyn, disse que ela acreditava que Gifford era o seu pai.
Norma Jean passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937 , ela mudou-se para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa leste, e o casal não tinha condições financeiras para levar Norma Jean, na época com dezesseis anos. Norma Jeane tinha duas opções: voltar para o orfanato ou se casar.

Casou-se com Jimmy Dougherty, de 21 anos, no dia 19 de julho de 1942, após namorarem há seis meses. Até então, Norma Jean amava Jimmy e eles estavam muito felizes até que ele entrou para a marinha e foi transferido para o pacífico sul, em 1944. Após a partida de Jimmy, Norma Jean começou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition, em Burbank, na California.
Alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto estava tirando fotos de mulheres que estavam ajudando durante a guerra, para a revista Yank. Ele não acreditou na sua sorte, pois ela era um "sonho" para qualquer fotógrafo. Norma Jean posou para uma seção de fotos e ele começou a lhe enviar propostas para trabalhar como modelo. As lentes adoravam Norma Jean, e em dois anos ela tornou-se uma modelo respeitável e estampou seu rosto em várias capas de revistas. Ela começou a estudar o trabalho das lendárias atrizes Jean Harlow e Lana Turner, e inscreveu-se em aulas de teatro, sonhando com o estrelato. Porém, o marido Jimmy retornou em1946, o que significou que Norma Jean tinha que fazer outra escolha, dessa vez entre seu casamento e sua carreira.
Norma Jean e Jimmy divorciaram-se em junho de 1946. Norma assinou seu primeiro contrato com a Twentieh Century Fox em 26 de agosto de 1946, em que ganhava $125 por semana. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro e mudou seu nome para Marilyn Monroe, que era o sobrenome da sua avó materna.

Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença no ecrã, levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando-a numa das mais populares estrelas de cinema dos anos 50. Tinha 1,67 m de altura, 94 cm de busto, 61 cm de cintura e 89 cm de quadril. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e lábios carnudos, Marilyn era mais do que um símbolo sexual na década de 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro.
Marylin já tinha tido encontros amorosos com Kennedy muito antes dele entrar na Casa Branca. Kennedy ficara obcecado por ela durante sua recuperação de uma operação na coluna que o deixou imobilizado. Seu irmão Bobby pendurou, de cabeça para baixo, um poster onde ela vestia short e estava de pernas abertas, em frente à cama do seu quarto. O caso entre eles teve início depois de seu divórcio de Vitor Baggio e continuou, esporadicamente, enquanto ela esteve casada com Miller.

Seu fim aconteceu na manhã do dia 05 de agosto de 1962. Aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia. A notícia foi um choque, propagado pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de barbitúricos. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero. Uma ambulância foi vista esperando fora da casa dela antes que a empregada desse o alarme. As gravações de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de morte. No dia 08de agosto de 1962, o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of Memories, nº 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles.

Durante sua carreira, Marilyn atuou em 30 filmes e deixou por terminar Some things got to give. Seu nome representa ainda hoje mais que uma estrela de cinema e rainha do glamour, sendo para muitos um ícone, sinônimo de beleza e sensualidade. Marilyn Monroe personificou o glamour de Hollywood com incomparável brilho e energia que encantaram o mundo.


domingo, 12 de julho de 2009

PATTI SMITH


Ela nasceu Patricia Lee Smith em Chicago, Illinois no dia 30 de dezembro de 1946 e cresceu em Nova Jersey. Seu pai era ateu e sua mãe era testemunha de Jeová. A família não era abastada e Smith largou os estudos aos dezesseis anos para trabalhar numa fábrica - uma experiência que ela considerou excruciante. Ela também teve um filho, do qual ela abriu mão para adoção. Em 1967, mudou para Nova Iorque e conheceu Robert Mapplethorpe quando trabalhava numa livraria. Os dois foram amantes durante um certo tempo, apesar de Mapplethorpe ser homossexual e eles mantiveram uma grandes amizade até a morte de Robert em 1989, vítima da AIDS. Em 1969 Smith foi a Paris com sua irmã e passou a fazer exibições de rua e performances artísticas. Quando ela voltou a Nova Iorque, morou no Hotel Chelsea (localizado na 222 West 23rd Street entre a Seventh e Eighth Avenue) com Mapplethorpe (Entre outros amantes famosos de Smith, podem ser mencionados o poeta Jim Carroll e Tom Verlaine, membro da banda Television). Durante o início da década de 1970, ela pintou, escreveu e fez recitais - frequentemente junto ao St. Mark's Poetry Project. Em 1971, ela atuou - uma única vez - na peça Cowboy Mouth, em colaboração com o roteirista e ator Sam Shepard.
Em 1975 foi lançado o primeiro álbum de Smith, Horses.
Durante as turnês de Patti Smith pelos EUA e pela Europa a popularidade do punk aumentou. O som mais cru do segundo álbum da banda, Radio Ethiopia, reflete isso. Consideravelmente menos acessível que Horses, Radio Ethiopia recebeu poucas críticas. Todavia, muitas de suas canções, notavelmente Pissing in a River, Pumping e Ain't It Strange, resistiram ao tempo e Smith ainda as interpreta em suas apresentações.



Em seguida ao lançamento de Wave, Smith, então separada do parceiro de longa data, Jim Carroll, conheceu Fred "Sonic" Smith, ex-guitarrista da legendária banda de Detroit, MC5 que adorava poesia tanto quanto ela. A piada corrente na época era que ela só havia casado com Fred porque não precisaria mudar de sobrenome. Durante a maior parte da década de 1980, Smith esteve em praticamente isolada da música, vivendo em um subúrbio de Detroit com sua família. Em 1998, ela lançou o álbum Dream of Life que foi bem-recebido, apesar de ela não ter excursionado para divulgá-lo e de ter ser bem mais mainstream do que seus trabalhos anteriores influenciados pelo movimento punk.



Fred, seu marido, sofreu um ataque cardíaco e morreu em 1994, e após a morte inesperada de seu querido irmão Todd no mesmo ano, Patti foi encorajada por John Cale e Allen Ginsberg a procurar ajuda. Ela assim o fez e logo tornou-se uma ativa apoiadora do tratamento psiquiátrico para doenças mentais e para a manutenção da saúde mental. Smith também defendeu a formação de serviços de atendimento pelo telefone a possíveis suicidas que não queriam buscar ajuda de outra forma. Refletindo sobre a morte de Mapplethorpe, de Fred e de Todd, Patti saiu em turnê brevemente junto a Bob Dylan em dezembro de 1995. Quando seu filho, Jackson, fez doze anos, Smith decidiu retornar a Nova Iorque.